Publicado em Domingo, 15 de Abril de 2012

Produtos são identificados desde o começo para garantir qualidade e procedência

A rastreabilidade de produtos tem se tornado quase obrigatória em qualquer setor. No ramo frigorífico ela se destaca por garantir a qualidade e a quantidade de cada produto ou lote. Esse termo significa saber todos os passos da produção, desde o abate até o comércio de carnes e derivados

A tecnologia está cada vez mais a favor da cadeia produtiva de carne e torna esse conceito possível em qualquer estágio. Com os componentes certos, como balanças, softwares, impressoras e leitores de código de barras é possível identificar possíveis erros de produção, conferir lotes recebidos e enviados, saber exatamente a procedência e o destino da produção e, assim, garantir a qualidade e a segurança no produto final.

Muitos produtores do Brasil já utilizam soluções integradas como as que a Toledo do Brasil oferece. São balanças interligadas a softwares que armazenam e calculam as informações e mandam para a impressora de etiquetas. Já é possível até etiquetar automaticamente as caixas e paletes.

“Esta solução possibilita aos clientes agilidade em seus processos de identificação na produção e o controle dos produtos em estoque e em trânsito. Tudo isto possibilita a garantia de fabricação e venda de produtos em quantidades corretas, o aumento de produtividade e o melhor aproveitamento da mão de obra”, explica Anderson Guimarães, engenheiro de solução da Toledo.

Para controle da rastreabilidade cada animal recebe sua identificação através de uma etiqueta com todos os dados de origem, a qual acompanha a carcaça dentro do frigorífico, passando por classificações e pesagens até a desossa completa, onde posteriormente serão transferidos para o produto acabado.

Com a rastreabilidade, é possível a emissão de relatórios on-line, via web para análise de cada etapa do processo, como por exemplo:

  • Curral: relatórios de exclusão ou refugo do lote de animal recebido;
  • Classificação do animal: relatórios da quantidade de boi, vaca ou touro recebidos;
  • DIF: relatórios com definição dos motivos dos animais sequestrado com a destinação;
  • Câmara de carcaça: relatório de quebra e endereçamento;
  • Captura PH e temperatura: relatório com informações de PH e temperatura para cada carcaça;
  • Desossa: relatório de rendimento comparando entrada na desossa com saída do produto abacado para estoque;
  • Expedição: relatório com os dados de cada caixa expedida para um determinado cliente;
  • Exportação: relatório da carga, caixa a caixa para o local de destino.

Portanto a automação e a rastreabilidade estão cada dia mais presente e tornam-se mais necessárias para um bom resultado.

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